A surpresa nipônica prometia dar trabalho à garra paraguaia.
E deu trabalho mesmo não só a eles, mas à garra de todos nós. E o Paraguai também.
Os sulamericanos vieram com 3 atacantes, muita movimentação, pontaria zero. E o Japão teve no time titular os bons Honda e Endo, mas com exceção de pouquíssimas tentativas esporádicas no primeiro tempo, mal chegaram na área adversária.
O jogo foi chato, uma tortura.
E essa tortura durou 120 minutos. Infindáveis 120 minutos de tempo normal mais prorrogação. Quando chegou no 9o. minuto do primeiro tempo da prorrogação, a vontade do público era que ao menos tivesse disputa de pênaltis, para que a partida tivesse alguma emoção. E nos 15 minutos finais, meio que de pirraça, as equipe criaram alguma coisa de maior emoção. Parecia que era mais pelo cansaço da zaga adversária que por qualidade ofensiva.
Mas foi só um alarme falso. Fim de jogo, 0x0, primeira disputa de penalidades máximas da copa. E nem aqui tivemos muita emoção. Os paraguaios foram muito frios e firmes, e acertaram todas as cobranças. Já o japonês Komano não teve toda a frieza oriental necessária, e errou. Final, 5x3, E o Paraguai fazendo história ao chegar nas quartas de final pela primeira vez. Eram 4 sulamericanas entre as oito melhores.
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