Começamos o dia 2 com a questão de Salah ou não Salah. E Salah ficou sentado, assistiu ao jogo brigado e viu seu time perder no finalzinho, já na hora do cansaço.
Depois, um jogo digno de “Marrocos e Irã”: feio, chato, decido com gol contra nos acréscimos.
Aí, veio o jogo mais esperado da primeira fase.
Jogos normais são brigados, feios, carrancudos.
Jogos bons são abertos, com toque de bola, bola rolando, chute a gol.
Jogos com o Gajo não são jogos. São um espetáculo. Um evento oficial de entretenimento
Se nas outras duas disputas só valeram os últimos 3 minutos, nesse jogo o gajo só aguentou 3 minutos até cair malandramente na área e descolar um Pênalti. “Golo”!
Diego Costa traidor marrento mostrou que faz falta de jogando de amarelo, conseguiu uma firula na área e empatou. Aí, DE GEA, candidatíssimo a melhor do mundial, se rendeu ao Gajo e frangou, no melhor estilo mão de alface.
Veio o segundo tempo. Kevin Durant se impôs na jogada de infiltração no garrafão e igualou a partida. Curry acertou uma bola de 3 maravilhosa pra tomar a frente no placar. O time adversário lutou, tentou, errou vários tiros ao alvo, e só empatou mesmo quando o LeBron, dono do time, resolveu com as próprias mãos num Lance magistral.
Trocadilhos a parte, a melhor definição que li sobre o jogo de hoje foi do pós jogo da rádio Jovem Pan (aqui). A Espanha se impõe como o Golden State Warriors se impõe na NBA, com o melhor jogo, mais habilidade, mas precisão. E Portugal foi o Cleveland Cavaliers: um time esforçado, com alguns bons jogadores, mas que o tempo todo procuram o melhor do mundo pra jogar nele e ver se ele resolve. E ele resolve.
De quebra, CR7 marcou golo na sua 4 copa, e igualou um recorde de Pelé...
O resultado é um espetáculo sensacional. Aliás, como disse Mauro Beting, esse foi o melhor jogo das últimas 3 copas juntas.

Gregory Shamus and Denis Doyle/Getty Images