Na primeira copa da história sem Brasil, Alemanha ou Argentina nas semifinais, chegamos à final mais inesperada da história. Aliás
Registro aqui que, até em concordância com meu post do Dia#5, que meu palpite racional antes da copa, para a final, era Bélgica x Inglaterra. Cheguei muito, mas muito perto.
Numa análise rápida, Harry Kane acabou sendo pego mais pelo ego estilo Zlatan do que na habilidade de finalizar como Ronaldo. Mas ele ainda tem muitas copas pela frente, assim como 80% dos Three Lions. Destaco um comentário de Mauro Cezar Pereira, da ESPN, que diz que o mundo apostou mais no English Team do que a própria Inglaterra, e por isso chegar em casa com 3o ou 4o lugar já vai colocá-los na história do país.
Do outro lado, a geração de ouro belga vai ser no máximo de bronze. No fim se empolgou com o feito de tirar o Brasil que esqueceu que tinha de jogar os outros jogos. Uma pena. Vai ter mais uma chance de brilhar na próxima Euro, mas creio que não chega no Catar ainda em tão alto nível.
Sobre os finalistas: Mbappe é o símbolo de um França leve, sem pressão, com muita habilidade, e que parece que fez as pazes com Deschamps.
Modric representa a Croácia marcada por uma luta e um esforço pra se tornar independente e relvante, com altos e baixos, mas com imenso talento. E que hoje figura de maneira importante no cenário internacional, com peças titulares fundamentais nos plantéis de Real Madrid, Barcelona, Juventus e outras potências globais.
Espero um ótimo jogo. Uma grande final, para uma copa única.
Para entrar no clima, reproduzo aqui um infográfico do FiveThirtyEight, um portal hoje da rede ABC mas anteriormente do grupo ESPN, especializado em pesquisas e análises sobre política, economia e esporte, sobre a chance de cada time ganhar ao longo do tempo de jogo desde as oitavas de final. Link pra matéria aqui.
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