segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Game Over

É, ele parou.

Antes de tudo, reitero minha opinião de que ele deveria cumprir o contrato. Daria para traçar um plano de jogar alguns jogos, entrar no segundo tempo, porque a genialidade faz a diferença sempre.

E fazê-lo agora, no meio desta clima extremamente atribulado, também não é a melhor decisão.

Mas ele parou mesmo.

Culpou o hipotireoidismo. O corpo frágil, que não acompanhou a genialidade. Disse que talvez, se tudo acontecesse num futuro, a medicina pudesse devolver alguns dos 3 a 4 anos de carreira que ele fico usem jogar nestes 15 anos.

Admiro a hombridade de pedir desculpas pela falha no projeto Libertadores, e por dizer que foi isso que faltou à sua carreira. Repudio outros atos do homem Ronaldo, que não vale a pena aqui citar.

Admiro sem ressalvas o jogador Ronaldo, que em 98 entrou em campo apesar da convulsão, que fez de tudo pela Internazionale até o fatídico "Cinque Maggio", que bateu no peito e disse que seria o melhor jogador da Copa de 2002, e foi.

Com orgulho direi aos meus filhos que o vi jogar, e não foi no Pacaembu, mas sim em San Siro, no penúltimo jogo dele em solo europeu. Me sinto previlegiado por isto.

Eu vi jogar um fenômeno.


Mas acabou. Game Over.


Um comentário:

  1. Também fiquei triste por ele ter parado pelo conjunto de sua obra, mesmo achando que já passou da hora pois ele não vinha jogando nada.

    Abraço Bologna!

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